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quarta-feira, dezembro 29

Desabafos #3

E de repente desapareceste! E eu não sei nada, nada de ti. Se estás vivo ou morto. Se estás bem ou mal. Nada. Foi como se o Mundo te tivesse apagado do nada. Como se tivesses sido produto da minha imaginação. Que se passa? Tenho um peso no meu peito. Já mal como, já mal durmo. Já sequei as lágrimas. Onde estás? Que é de ti? O estômago dói-me. Sinto-me ácida. Azeda. Amarga. O que se passou contigo? Porque é que desapareceste assim? Será que ninguém pela tua ausência? Ninguém nota que desapareceste?
Já estive para pegar no telemóvel e ligar-te, mas não consigo. Não sei do que tenho medo: de ti, ou da minha figura de idiota. Se calhar estás bem e resolveste apenas tirar umas férias. E, como é óbvio, não tinhas de me dizer nada. Como não disseste. E eu estou para aqui, a achar que dirias se fosse sério, porque talvez eu seja importante. Se não, porque te lembras de mim? Porque disseste que gostas de mim? Ou era mentira?
Não sei o que magoa mais: se o facto de não te lembrares de mim, se o facto de teres desaparecido. Estás bem? Que a preocupação magoa-me e o coração não descansa. Onde estás?

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